EVENTOS E SIMULADOS

EVENTOS E SIMULADOS
Simulados de emergência

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Brigadistas da Gelopar visitam o 6º Subgrupamento de Araucária do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná


Na visita os brigadistas tiveram noções básicas sobre resgate veicular, materiais e equipamentos que compõem o caminhão ABT, utilizados pelos Bombeiros.
Os brigadistas e a Gelopar agradecem ao Plano de Auxílio Mútuo de Araucária e aos Bombeiros que proporcionaram esta oportunidade única.

sábado, 24 de outubro de 2015

ENCONTRO NACIONAL PAM RINEM

Abordar temas e cases baseados em atendimento a emergência e promover a troca de experiências entre os setores público e privado, estão entre os principais objetivos do encontro dos Planos de Auxilio Mútuo e Rede Integrada de Resposta à Emergência (PAM/RINEM), que acontece no dia 26 de Novembro na Cidade de Santo André-SP.
Não perca tempo  clique aqui e inscreva-se



Fonte;http://www.produtosperigosos.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=4372

domingo, 27 de janeiro de 2013

Desespero de familiares marca reconhecimento de corpos de vítimas da tragédia em Santa Maria

Desespero de familiares marca reconhecimento de corpos de vítimas da tragédia em Santa Maria Ronald Mendes/Agencia RBS
Foto: Ronald Mendes / Agencia RBS
Amparada por familiares, a mulher com vestido azul e calça branca sai da parte menor do ginásio, tenta sentar numa cadeira de plástico e desaba, indo ao chão com estrondo.

— Médico, médico! — gritam, desesperados, os parentes da senhora, que acaba de reconhecer o filho de 20 anos como um dos mais de 240 mortos na tragédia da danceteria Kiss.

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Um grupo de enfermeiras e psicólogas, com esparadrapos identificatórios no lugar de improvisados crachás, acode a mãe desesperada, que não para de gritar:

— Meu filho, meu filho! Eu quero meu filho, tragam meu filho de volta!

Mas ele não volta.

Assim como não voltarão dezenas de jovens cujos parentes têm, desde o final da manhã, a missão de identificar as vítimas do incêndio em Santa Maria, o maior desastre já ocorrido no país desde a década de 60.

Zero Hora acompanhou, de dentro do Centro Municipal de Desportos, o Farrezão, a dor de quem perdeu o familiar na flor da idade. Tia e madrinha do rapaz, uma comerciária de 48 anos mal conseguia falar.

Ela e o marido reconheceram o corpo do jovem em meio à montanha de corpos que se formou numa das alas do ginásio. Inconfundível, porque estava pilchado, "gaudério" como sempre foi. Tanto que tinha ido na boate, como sempre fazia, para curtir um grupo de fandango. Morreu pisoteado e asfixiado, como a maioria dos demais.

— Tô tão nervosa que voltei a fumar — desabafou ela, acendendo um cigarro no outro. O psicólogo liberou, acrescenta ela, num pedido inconsciente de desculpas pela recaída no vício.

O ginásio parece um formigueiro, tomado por centenas de voluntários que acorreram ao chamado de ajuda feito por meio das rádios. Além de médicos e psicólogos, compareceram assistentes sociais, enfermeiros, soldados e policiais. Muitos em chinelos de dedo e bermuda, que emergência não combina com etiqueta.

Mesmo quem quer ajudar tem de passar por uma sólida barreira formada por PMs do Batalhão de Operações Especiais de Santa Maria. Assim que ingressa, o voluntário recebe uma etiqueta para colar na roupa, com nome e profissão anotados. Aí é designado, pelo Comitê de Crise, para consolar parentes, ministrar medicamentos ou examinar os corpos.

Foi por volta do meio-dia que os familiares, em fila, começaram a entrar na Sala do Desespero, como é chamado o local onde estão os corpos. Gritos, lágrimas e desmaios se sucedem, em sequência. Um vaivém desesperado que inclui o entra e sai de agentes funerários, trazendo mais cadáveres. Todos jovens que a tragédia ceifou.


Veja onde aconteceu a tragédia em Santa Maria:

Imagem: Arte ZH

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Paraná investirá R$ 20 mi contra enchentes

Fonte: gazetadopovo.com.br - Vinícius Boreki

Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

Parceria entre governo do estado e prefeitura de Curitiba prevê investimentos para minimizar os impactos das chuvas de verão na capital e região metropolitana

No Jardim Tropical, em Piraquara, são constantes as enchentes do Rio Palmital

O governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba uniram forças para tentar minimizar os impactos das chuvas de verão na capital e na re­­gião metropolitana. Com base em um planejamento conjunto, o mu­­nicípio promete investir R$ 15 mi­­lhões em obras de drenagem, de­­sassoreamento de rios e de parques, enquanto o governo abriu licitação para a limpeza de rios em Curitiba, São José dos Pinhais, Al­­mirante Tamandaré e Pinhais – onde também serão construídas bacias de detenção (áreas destinadas ao alagamento durante as chuvas) no Rio Palmital –, prevendo a aplicação de até R$ 6,8 milhões.

É consenso que nenhuma cidade do mundo consegue conter as inundações, mas é possível torná-las menos agressivas. “As enchentes não vão acabar, queremos minimizar o impacto”, admite o diretor de Pontes e Drenagens da Secretaria Municipal de Obras Públicas de Curitiba, Augusto Meyer Neto. As obras, que serão realizadas entre novembro e março do ano que vem, foram escolhidas com base em levantamentos preliminares do Plano Diretor de Drenagem, previsto para ser concluído até o fim de 2012.

Segundo Carlos Alberto Gale­­ra­­ni, diretor de Obras do Instituto das Águas do Paraná, autarquia vinculada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a previsão de obras foi feita em conjunto com a Coorde­nação da Região Metropolitana (Comec). Assim como na capital, as obras eleitas pelo estado se baseiam no Plano Diretor de Drenagem da Região Metropolitana de Curitiba, de 2002. O objetivo é, além de beneficiar os municípios onde estão os rios, facilitar o escoamento da água da capital, especialmente com as obras no Rio Iguaçu, onde desemboca a maior parte dos rios que cruzam a capital.

Avaliação

O engenheiro civil Nelson Luís Dias, professor do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR), afirma que as medidas são tecnicamente corretas. “Quando os rios estão limpos, a capacidade de escoamento melhora. Mas é difícil saber qual o nível de proteção que as obras oferecem”, afirma. Dias salienta que as cheias têm natureza aleatória e, por isso, são difíceis preveni-las.

Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, o professor Júlio Gomes, do programa de pós-graduação em Gestão Am­­biental da Universidade Positivo, é mais pessimista sobre o assunto, mesmo com o trabalho conjunto entre prefeitura e governo. “As cheias de Curitiba se devem à impermeabilização do solo e à ocupação de áreas impróprias. Mesmo que o Rio Iguaçu tenha maior capacidade de vazão, os problemas vão continuar acontecendo na cidade”, afirma.

Gomes ressalta a importância do Plano Diretor de Drenagem, mas teme que o estudo não indique soluções para os problemas da capital. “Atualmente, defende-se que a água da chuva precisa ser retida”, diz. De acordo com ele, existem duas formas de conter enchentes: uma é aumentar o número de áreas verdes e a outra é criar reservatórios artificiais ao longo da cidade. “Mas não existem espaços na capital para fazer isso na região central”, diz.

domingo, 6 de novembro de 2011

Moradores protestam durante simulado contra enchente no Rio

Grupo entregou carta com reivindicações ao secretário de Conservação.Simulado teve dois bloqueios de 15 minutos e terminou por volta das 10h.

Protesto Praça da Bandeira (Foto: Renata Soares/G1)
Moradores protestaram contra simulado de enchente realizado neste domingo na Praça da
Bandeira (Foto: Renata Soares/G1)
Cerca de 50 moradores e comerciantes da região da Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, protestaram contra osimulado de emergência de enchentes, realizado no local e também na Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que liga a Zona Norte à Zona Oeste da cidade, na manhã deste domingo (6).

O grupo jogou balas durante a manifestação e entregou uma carta cobrando soluções para os casos de alagamento na região ao secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, que estava no local para a realização do simulado.

Janete Joegger, moradora da região há 30 anos, era uma das integrantes do grupo. "Queremos saber quais são as razões para isso? É uma vergonha, um simulado de enchentes sem chuva. Quando chove, a Praça da Bandeira alaga e a água atinge até 2 metros. Este simulado é só para gastar dinheiro. Nós queremos uma solução de verdade e não uma de mentira como esta aqui", reclamou a protética de 52 anos.

Outro morador do local, João Barroso, de 42 anos, também reclamou da operação. "Eles mobilizaram policiais, guardas e garis à toa. Não há necessidade de fazer isso aqui. O que nós realmente queremos é uma solução rápida para a enchente que atinge nossas casas e lojas", queixou-se o contador, acrescentando que durante todo o ano, nenhuma autoridade foi até a Praça da Bandeira para saber quais providências deveriam ser tomadas.

De acordo com o secretário, no entanto, todos os moradores receberam panfletos informativos da subprefeitura da Tijuca, avisando sobre o simulado. "Informamos o que iria acontecer, quais seriam os horários e porque estávamos realizando este evento naquela área. Foi tudo muito bem explicado. Mas, mesmo assim, faremos uma outra comunicação com a população local para que eles possam entender o real motivo deste simulado. Queremos testar o funcionamento das equipes da prefeitura para quando ocorrer um temporal, termos certeza de que a mobilização de todos vai dar certo", explicou Osório.

Obras contra enchente
                                                                     Paes se reuniu com secretariado durante simulado de enchentes no centro de operações
 da prefeitura
(Foto: Renata Soares/G1)

Durante o simulado, o prefeito Eduardo Paes confirmou que vai iniciar ainda no segundo semestre deste ano as obras de construção de reservatórios subterrâneos de desvio de rios, para evitar as enchentes que ocorrem com frequência no município durante o verão. Ele ainda acrescentou que o processo de licitação das obras contra enchente na Bacia do Canal do Mangue terá início no dia 23 de novembro.

Segundo a prefeitura, os reservatórios virão para amortecer o excedente de chuva, acumulando os volumes e impedindo o transbordamento dos rios. O processo também prevê a construção de galerias de desvio de parte da vazão do Rio Maracanã para o Rio Joana.

"Escolhemos a Praça da Bandeira porque sabemos que é um local que, quando chove, complica muito o tráfego na região. Já a Grajaú-Jacarepaguá é uma estrada muito perigosa e sempre tem muitos acidente fatais. A cidade é cheia de pontos críticos, mas resolvemos focar na Praça da Bandeira, porque é um lugar que causa grandes reflexos no trânsito na Avenida Brasil e na Francisco Bicalho também", explicou Paes. "Este simulado, por enquanto, é só um ensaio permanente, mas acho que estamos mais prontos para a chuva do próximo verão", disse Paes.
                                              Temporal de abril deixou Praça da Bandeira debaixo d'água (Foto: Vinicius da Silva Ferreira/VC no G1)

Término do simulado de emergência de enchentes
Paes chegou por volta das 6h40 deste domingo (6) ao Centro de Operações do Rio de Janeiro para dar início ao simulado de emergência de enchentes, realizado pela primeira vez no município. O prefeito foi acionado às 6h, como parte da simulação.

Às 9h os acessos para a Praça da Bandeira foram fechados e às 9h30, a pista sentido Jacarepaguá, entre os quilômetros 5 e 5,5 da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, foi interditada. Os bloqueios tiveram duração de 15 minutos e a simulação terminou por volta das 10h.

Segundo o secretário Carlos Osório, a simulação foi um sucesso e serviu para que a prefeitura elaborasse quatro medidas que serão estudadas e, posteriormente, adotadas para casos de alagamento na cidade.

As ideias são: uma régua urbana indicadora da elevação do nível da água na pista; a instalação do sistema de aviso de alagamento iminente; a ampliação do mapeamento das áreas de alagamento potencial; e, por último, a identificação da "malha seca" para a circulação de viaturas de socorro e suporte às ações emergenciais.

200 profissionais

Ao todo, a prefeitura mobilizou 200 profissionais do município. O objetivo é avaliar o tempo de resposta e coordenação do Centro de Operações da prefeitura na mobilização das equipes, além de conscientizar a população sobre novos padrões de ação em caso de chuvas fortes na região.O exercício foi feito com base no temporal que caiu no dia 25 de abril deste ano. Naquela noite, o Rio Maracanã transbordou, alagando a Praça da Bandeira.

O Centro de Operações informou que a Praça da Bandeira e a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá foram os pontos escolhidos para o treinamento pela topografia vulnerável a alagamentos e deslizamentos e devido ao histórico recente de chuvas fortes.

Fonte: G1 RJ. - Renata Soares